A chegada maciça da Geração Z (nascidos entre 1997 e 2012) ao mercado de trabalho está abalando a dinâmica das empresas. Embora esta geração traga novas competências e perspectivas, também parece ser uma fonte de conflito entre gerações, levando alguns gestores à beira de um colapso. Um estudo recente do site Intelligent revela um número alarmante: um gestor em cada cinco tem pensado em se demitir devido às dificuldades encontradas na gestão de jovens empregados. Esta constatação levanta questões sobre as razões dessas tensões e as possíveis soluções para uma melhor integração da Geração Z.
O estudo, realizado com 1000 gerentes americanos que supervisionam funcionários da Geração Z, destaca um mal-estar palpável. Uso excessivo do telefone, percepção de falta de ética profissional, comunicação inadequada… As críticas feitas aos jovens trabalhadores são numerosas e parecem estar pesando muito sobre os ombros dos gerentes. Mais da metade dos entrevistados (51%) diz que se sente frustrada, 44% estressada e 31% decepcionada. Esses sentimentos negativos também estão tendo um impacto na produtividade pessoal, com 20% dos gerentes admitindo uma queda no desempenho. A tensão é tanta que metade dos gerentes pesquisados admite já ter demitido um funcionário da Geração Z, e 27% dizem que evitariam contratá-lo se pudessem.
Expectativas e códigos diferentes
Esses números, que são no mínimo preocupantes, refletem uma dificuldade real de adaptação mútua. Embora os gerentes apontem o dedo para o comportamento dos jovens recrutas, é importante qualificar essa observação e questionar a parcela de responsabilidade de cada geração nesses conflitos. O estudo também aponta que os gerentes estão se esforçando para se adaptar. Dois terços deles afirmam que mudaram seu estilo de gerenciamento para oferecer melhor suporte aos funcionários mais jovens, e 75% reconhecem que a Geração Z exige mais tempo e recursos. Essa disposição para se adaptar, embora louvável, parece insuficiente para aliviar as tensões.
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